domingo, 31 de agosto de 2008

3 - Symphony Of Destruction



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Olá Pessoal!

Chegamos a terceira postagem do blog.
Desta vez demorei um pouco mais para gravar a versão em áudio, pois só posso gravar nos dias em que não tem culto na igreja... Não, eu não participo do culto, mas como a igreja fica do lado de casa, não consigo gravar por causa do barulho. :-(

Hoje, vou falar um pouco sobre uma banda chamada Megadeth. Como tinha dito na última postagem, já não gosto de Heavy Metal como gostava antes. Porém, Megadeth é uma exceção e faz parte de um sub-gênero chamado Thrash Metal.

Thrash Metal
Mas o que seria Thrash Metal?
Para começar, é bom não confundir THRASH Metal com TRASH Metal, a pronúncia é a mesma, porém se você escrever errado (Trash), muitos metaleiros podem ficar ofendidos. Pois "Trash", significa basicamente "lixo", já "Thrash", significa algo como "batida rápida". E a nomenclatura Thrash Metal faz jus ao gênero, pois, apesar de ter solos grandes, tem uma pegada mais rápida, mais direta em vista do Heavy Metal tradicional. Se quiser saber mais sobre Thrash Metal, veja os links que deixarei no final da postagem.

Metallica
Para quem não sabe, Dave Mustaine (vocalista, guitarrista e líder do Megadeth) já fez parte do Metallica. Apesar de ser muito talentoso, sua passagem pela banda foi breve, pois acabou sendo expulso, por causa de problemas com drogas e álcool. A história que conheço, é que os caras do Metallica, pegaram o Dave Mustaine bêbado, o colocaram dentro de um ônibus com uma passagem só de ida para o outro lado do país! Quando Mustaine recobrou a consciência, dizem que ficou furioso e prometeu fundar uma banda melhor e mais pesada que o Metallica.

Megadeth
Mesmo depois de formar a banda em 1983, os problemas com drogas continuaram, desta vez, dentro do Megadeth. Apesar disso, a banda conseguiu se estabilizar e lançaram muitos álbuns bons.

Vic Rattlehead
Para quem conhece a banda ou já viu a capa de seus CDs, já deve ter reparado na figura de uma caveira com "óculos" e ferros na mandíbula.



Vic Rattlehead é o mascote do Megadeth, e foi criado por Dave Mustaine por volta de 1984. O desenho do mascote da banda é baseado na famosa frase: “Hear no evil, see no evil, speak no evil’’, em português: “ Ouça nenhum mal, veja nenhum mal, fale nenhum mal’’. Essa frase na mitologia era representada por três macacos: um surdo, um mudo e um cego, e é mais o menos assim que Vic Rattlehead é.

Quanto a Dave Mustaine, vocês vão ver que existem muitas frases polêmicas e controvérsia. Essa é a parte do Megadeth que eu não gosto. Não vou postar aqui a biografia inteira da banda, pois não a conheço tanto assim e também não é esta a proposta do blog. Portanto, se quiser conhecer a biografia, Vic Rattlehead, ver letras traduzidas, discografia e curiosidades, como a que citei acima (Vic Rattlehead), recomendo que acesse o site Peace Sells: Megadeth Fan Site. Deixarei o link dele no final da postagem.

Em 1997, quando a 89,1 FM (em São Paulo), ainda era "A Rádio Rock", houve um show comemorando os 12 anos da emissora, onde participaram as bandas: Whitesnake, Megadeth, Queensrÿche e Charlie Brown Jr:



Lançaram uma fita VHS (sim, VHS, lembram disso?) junto com a revista mensal da rádio.
Um amigo comprou, assisti várias vezes, gostei muito da apresentação ao vivo da música "Symphony Of Destruction". Já tinha visto uma vez o clipe de "A Tout Le Monde", mas naquela época eu nem sabia da banda. Então, considero que conheci realmente o Megadeth através desta fita VHS da 89FM. Reparei que, neste show, no bumbo da bateria havia o símbolo do "A" dentro de um círculo, perguntei o que significava aquilo... foi aí que fiquei sabendo o que era Anarquia!



Apesar de nunca ter visto nenhum posicionamento claro dos membros da banda, por este logotipo na bateria, leva a crer que são, pelo menos, simpatizantes do Anarquismo, ainda mais sabendo que eles fizeram um cover de "Anarchy In The U.K." da banda Sex Pistols, fazendo até mesmo um clipe desta música.

Já nos anos 2000, depois de ver o clipe de Symphony Of Destruction, comecei a me interessar mais pela banda, (pois em 1997, quando vi o show só gostei do som, não conhecia a mensagem da letra), foi aí que vi a tradução desta e de outras músicas do Megadeth.

Segue a letra traduzida de "Take No Prisioners", do álbum Rust In Peace

Não Capture Prisioneiros

Você tem uma chance, infiltrá-los
Entenda bem, acabe com eles
Os veículos blindados de guerra irão, impregná-los
Quebrar-lhes o orgulho, e denegri-los
E ao povo deles, retrocede-los
A tifo, corrompem-nos
A epidemia, os devastam
Não faça prisioneiros, creme-os
Indo para a guerra, dê a eles o inferno
O dia D, a próxima parada, Normandia
O começo do fim
Sabemos como e estamos seguros de que venceremos
Guerra é paz com certeza, cara
Um refúgio para os malditos
Um parque de diversões para os dementes
Um paraíso para aqueles que andam neste mundo
Desprovidos de coração e alma
Amor e guerra eles dizem que isso vale a pena
Leve a vida dele
Mas não leve o cabelo
Seu corpo tem partes que seu país pode poupar
A propósito filho, aqui está
Sua cadeira de rodas

Ele já teve que ser, tudo o que poderia ser
Hoje ele não é nada, pois ninguém o vê em lugar algum
Que coisa engraçada, ele é como eu e você
É uma coisa engraçada, que coisa engraçada
Lágrimas marcam seu olhar cerimonioso
Abandonado aos restos, ninguém se importa com ele
Ninguém tinha idéia do que acontecia lá
Ninguém falava, nem mesmo ousava
Não pergunte o que você pode fazer por seu país
Pergunte o que seu país pode fazer por você
Não capture prisioneiros, não capture nenhuma merda

O álbum Rust In Peace, é claramente anti-guerra.
A começar pelo nome, que é um trocadilho com a expressão "R.I.P. - Rest In Peace" (Descance em Paz), que geralmente é colocada nos túmulos dos E.U.A.
Rust In Peace, seria Enferruje Em Paz, simbolizando o desejo de que as armas de destruição em massa "enferrujem" por não serem usadas.

Curiosidades:

Ele (Dave Mustaine) estava dirigindo muito próximo ao carro da frente que tinha no pára-choque um adesivo que dizia: "Tomara que todas as ogivas nucleares enferrujem em paz". Dave tomou aquilo como uma frase forte e imaginou aquelas velhas ogivas estocadas na praia com crianças pichando-as.

Pepeu Gomes no Megadeth
Outra curiosidade, em especial para os brasileiros.
Supostamente o músico Pepeu Gomes já foi convidado para tocar no Megadeth. Nunca houve uma confirmação formal sobre isso, até onde eu sei. Mas, sinceramente, não duvido que isso tenha acontecido, pois o Pepeu Gomes já foi considerado um dos 10 melhores guitarristas do mundo. É claro que os metaleiros mais ferrenhos não admitem, pois Pepeu, ao contrário de Mustaine e companhia, não toca Heavy Metal ou Thrash Metal, toca um estilo de música totalmente diferente. Mas vale lembrar que o Megadeth já tocou no Rock In Rio II, onde podem ter conhecido as habilidade de Pepeu.
Bem, se é mentira ou verdade, fica a seu critério, veja a seguir uma das entrevista onde Pepeu Gomes fala sobre isso:



Vamos agora ao clipe legendado da Semana:


"Symphony Of Destruction", do álbum Countdown to Extinction de 1992.



É, mais uma vez, por mais que tentasse resumir, acabei fazendo um texto muito grande!
A você que leu a postagem ou assistiu o clipe legendado, muito obrigado!
Qualquer dúvida, crítica ou sugestão, é só comentar!

LINKS:

Artigo na Wikipédia sobre o Flaustista de Hamelin (citado no clipe)http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Flautista_de_Hamelin

Artigo sobre Thrash Metal na Wikipédia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Thrash_Metal

Site Peace Sells: Megadeth Fan Site:
http://www.metalremains.com/megadeth/index.php

Clipe de Anarchy In The U.S.A. (cover de Anarchy In The U.K. do Sex Pistols):
http://www.youtube.com/watch?v=bnKmyRrvpnM

Artigo na Wikipédia sobre o Megadeth:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Megadeth

Site Oficial do Megadeth:
www.megadeth.com/

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

2 - Enemy of the Music Business




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Olá pessoal!

Esta é a segunda postagem deste blog, como falado antes, vou mantê-lo atualizado semanalmente. O dia escolhido para atualização foi Sexta-Feira mesmo.

Hoje, vou falar um pouco de uma banda chamada Napalm Death.
Na verdade, vou falar mais sobre a minha experiência de como a conheci (e consequentemente o estilo Grindcore). Quanto à biografia em si, não sou tão entendido assim, então recomendo que você acesse os links que deixarei no final da postagem, para saber mais sobre Napalm Death e Grindcore.

O título da postagem de hoje (Enemy of the Music Business), é uma referência ao nome de um álbum do Napalm Death e também o antigo nome do seu site oficial. Numa tradução direta: "Inimigo da Música Comercial"

Vocês vão perceber que, apesar de focar meu gosto musical em estilos específicos, eu gosto de bandas bem diferentes, umas das outras. No passado, gostava muito de Heavy Metal. Mas com o tempo, fui gostando mais de bandas com músicas mais diretas, mais rápidas e sem virtuosismos. Ou seja: Hardcore mesmo. Mas nunca parei de correr atrás de sons (vou falar muito sobre isso), sempre estive em busca de bandas novas (entenda-se: bandas que eu não conhecia).

Foi aí que, fui gostando cada vez mais de músicas extremas, músicas mais agressivas e pesadas, mas depois de conhecer muitas bandas de Punk e Hardcore, não conseguia achar nada mais agressivo, dentro desses estilos. Não que eu procurasse bandas agressivas para dar uma de durão, é que estava me acostumando ao som barulhento e queria cada vez mais.

Existem bandas de Heavy Metal que são bem pesadas, mas não me identificava com as letras e não tinha paciência com músicas grandes, solos longos e virtuosos demais. Por isso, por muito tempo (e até hoje), tive um certo preconceito com bandas neste estilo. Mas vocês vão perceber que, no final das contas, o Grindcore é uma mistura com um pouco de cada estilo.
Acabei descobrindo que dentro do Punk Rock e Hardcore, além das vertentes que eu já conhecia (old school, sXe, NYHC, etc...). Existiam outras ainda mais extremas: Crust e Grindcore.

Comecei a pesquisar sobre Grindcore, mas no começo, só encontrava bandas num estilo mais "gore", que mostram em suas capas basicamente os bastidores de um "IML", sangue, orgãos expostos, mutilações, etc.
Este tipo de temática não me agrada, já que gosto mais de letras de cunho político/social.

A esta altura do campeonato, já tinha ouvido muito falar de Napalm Death, no caso deles, vi que as letras eram sobre o que eu gostava (protesto):

Letra da música "Instinct of Survival" do álbum "Scum":

"Anuncie o produto que você cria
Nunca dê mas sempre aceite
Mate e minta por segurança
Sua merda nas prateleiras do supermercado

Instinto de sobrevivência

As corporações multinacionais
Obtêm seus lucros das nações famintas
Povos indígenas se tornam seus escravos
Do berço ao túmulo

As corporações multinacionais
Obtêm seus lucros das nações famintas
Outro produto para você comprar
Você continuará pagando até morrer"

Mas fora o N.D., não encontrei nenhuma outra banda no estilo Grindcore que não fosse "gore".

Já estava quase desistindo de me aprofundar mais em busca de bandas neste estilo, quando, no final de 2005, conheci a loja Extreme Noise em Osasco - SP. Eu já tinha ouvido falar dela há muito tempo, mas nunca cheguei a procurar saber onde ficava exatamente. Até que precisei ir lá, para comprar ingresso de um festival de bandas. Foi aí que conheci o Marcelo, um cara super gente boa. Fiquei olhando os cds, tinham vários estilos, de longe vi lá embaixo os "gore"! Aí comecei a conversar com ele, dizendo que eu estava querendo conhecer o Grindcore, mas que só achava bandas que falavam de temas "carniceiros". Ele logo falou: "Não cara, tem bandas (de Grindcore) que tem letras políticas também, inclusive eu sou vocalista de uma que tem letras políticas... na verdade não são políticas, são mais filosóficas..."



Porra: Grindcore?... Filosófico?!
Estava meio cético, mas ele me mostrou um vinil do ROT (A Long Cold Stare), que tinha na capa a foto de umas geleiras e icebergs, pedi para ele colocar para tocar. Ficamos ouvindo alguns minutos, eu achei bem diferente de tudo que eu já tinha ouvido, mas achei interessante, ainda mais porque tinham 2 vocais, aí ele falou: "Esse vocal agora sou eu que faço". Que era o vocal mais grave na música. Perguntei se ele tinha algum site, ele me passou um link (que infelizmente não existe mais), onde eu consegui ver alguma traduções, pois eles cantam em inglês.

E não é que as letras eram filosóficas mesmo!
Gostei muito das letras e em pouco tempo comprei uma coletânea do ROT, que tinha nada mais, nada menos do que 65 músicas, num único CD!!!

O tempo passou, voltei a procurar material sobre o Napalm Death, vi mais traduções, comecei a observar as partes instrumentais das músicas também. O vocal então, gostei demais, é inconfundível! Na questão de letras, ainda vi muito pouco se levar em conta a discografia da banda. Mas vi que além de protesto, a banda tem muitas letras sobre existencialismo.

E é exatamente sobre isso que o clipe de hoje fala. Vamos lá:

Napalm Death - "Breed To Breathe"

Do EP "Breed To Breathe" de 1997

Reparem na parte de baixo da capa, onde está escrito:
"CD EXTRA including banned video clip"
Este clipe tem algumas cenas violentas, existem 2 versões: com e sem censura.
O vídeo a seguir, é a versão COM CENSURA.

Mesmo a versão sem censura não é tão forte assim, para nós que estamos acostumados a ver o noticiário.






Dependendo da sua bagagem cultural e músical, você pode ter se supreendido com o clipe, seja pela cenas fortes, seja pela música pesada, ou até mesmo com a letra, pois muitas pessoas estereotipam a música pesada, como o Grindcore, por exemplo. Achando apenas que são um bando de loucos soltando gritos ininteligíveis. Realmente, só ouvindo provavelmente, ninguém entende mesmo.

Mas aí está o diferencial da galera do underground:
Nós não esperamos de mão beijada a informação, não esperamos o rádio e televisão ditar as regras, nos dizer o que devemos assistir e ouvir. Nós procuramos as bandas que gostamos, de acordo com nossos critérios. Procuramos saber das letras, procuramos entender o significado delas.

A você que leu este texto enorme ou viu o clipe, muito obrigado.
Fique a vontade para comentar e deixar sua opinião. Na próxima semana, mais um clipe legendado.


LINKS:

Artigo na Wikipédia sobre Napalm Death
http://pt.wikipedia.org/wiki/Napalm_Death

Comunidade do Napalm Death no Orkut:
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=471129

Site Oficial da banda:
http://www.napalmdeath.org/

Para saber mais de Grindcore:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Grindcore

Outras bandas de Grindcore que eu recomendo:

ROT (Osasco - SP - Brasil)
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=4445414
http://www.myspace.com/rotgrindcore

SIEGE OF HATE (Fortaleza - CE - Brasil)
http://www.siegeofhate.com/
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=703469

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

1 - "The Music, The Message"



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Olá pessoal!

Esta é a primeira postagem deste blog.

Gosto muito de músicas, sempre gostei, principalmente de Rock And Roll.
Mas em meados de 1996, comecei a prestar atenção nas letras das bandas que eu mais curtia, que em sua maioria, eram dos EUA. Comecei a tentar traduzir alguns trechos dessas músicas e, quanto mais eu entendia sobre o que letra falava, mais me decepcionava e perdia a admiração pelas bandas.

O som continuava legal, bem feito, mas ao lembrar da letra, me identificava cada vez menos com a música. Foi então que comecei a avaliar tanto o instrumental, quanto a mensagem que as músicas passavam. Foi aí que comecei a me focar em genêros mais específicos: Punk Rock e Hardcore. Mesmo não sendo fluente em inglês, tentava traduzir as músicas que gostava, quando não as encontrava. Via que, mesmo não entendendo a letra 100%, dava para captar a mensagem que ela passava.

E, ao contrário das bandas que ouvia antes, quanto mais procurava saber das letras, mais gostava dessas outras bandas que eu ia descobrindo. Foi então que, traduzir letras de música, virou um hábito. Acho que as músicas servem como uma fonte de cultura, mas também de informação e protesto. Não tenho nada contra músicas que tem apenas o papel de entreter, é uma opção, mas repudio músicas que insultam nossa inteligência, como estes "funks" e "Créus da vida"

Aliás, esse pseudo-funk de hoje, nada tem a ver com o verdadeiro Funk:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Funk

Não vou me aprofundar, mas alguns exemplos de Funk de verdade: James Brown e Earth Wind & Fire.

E mesmo o Funk Carioca, não era TÃO esdrúxulo. Pois a batida, era um pouco mais trabalhada e tinha letras que davam voz ao povo das favelas, que sempre foi ignorado pelos meios de comunicação. Com este "funk" de hoje, acacabaram com mais um canal de protesto e o povo está assinando seu atestado de burrice, ao apoiar este lixo.

Eu eu posso falar mal sim, desta porcaria, pois conheço. Ao contrário de muitos que criticam o som Underground, sem nunca ter parado para entender do que se trata, julgando apenas pela agressividade, rotulando como "bandas de loucos que só ficam gritando", mas para quem conhece, sabe que não são só gritos, sabe que tem uma letra, uma mensagem que, é bem mais inteligente e útil do que estas porcarias:

"Crééu, crééu, crééu, crééu, crééu, crééu
Continuua fácil né? De novo!
Crééu, crééu, crééu, crééu, crééu, crééu"

Agora, deixando minha indignação de lado e voltando a falar do blog.
Com o advento da banda larga e com a chegada no Youtube, ficou muito mais fácil ter acesso a vídeos: clipes, documentários, seriados, desenhos, etc.

Eu já costumava colocar algumas traduções no meu outro blog, o Drastic Actions

Mas nele, geralmente deixava só a letra. Mesmo quando colocava um vídeo, a letra ficava separada, embaixo, de forma estática. A partir daí, tive a idéia de sincronizar as legendas nos vídeos e colocar no Youtube, ou até mesmo em arquivos para download.

Muitos já me questionaram: "Para que fazer legendas e traduções, não é mais fácil ficar fluente no inglês e entender tudo?"

Eu respondo: Pode até ser mais fácil, mas não me contento em APENAS EU ter acesso a informação, quero que todas as pessoas, fluentes em inglês ou não, tenham oportunidade de entender o signifcado das letras, ter uma reflexão.

Acho que em todas as áreas, o conhecimento deve ser compartilhado.

Quanto ao nome do blog, é uma homenagem à uma das bandas que mais gosto, o 7 SECONDS.
Uma banda, que me identifico bastante e até me influenciou.

O nome "The Music, The Message", é de um cd deles de 1995 e também de uma música, de mesmo nome. E este nome também faz jus a minha proposta no blog: "A Música, A Mensagem".

Agora, vamos ao primeiro vídeo:

7 Seconds - "Young Til I Die"

Do álbum The Crew de 1984

No vídeo, show "Live At Resistance Tour" - 17-11-2004, numa turnê que fizeram junto com as bandas Sick Of It All e Walls Of Jericho




É isso aí! Obrigado por dispor do seu tempo para ler o blog ou assistir o vídeo.
Vou tentar mantê-lo atualizado semanalmente.
Se você tiver alguma sugestão ou crítica, é só comentar aí!